Bursite Trocantérica - Dor lateral do quadril

 

Essa dor é muito mais comum em mulheres, cerca de 4 vezes mais frequqente do que nos homens, principalmente entre os 30 e 50 anos de vida.
Na verdade no meio ortopédico chamamos essa dor de “DOR LATERAL DO QUADRIL” ou “Síndrome dolorosa do grande trocânter” a SDGT. Enfim por que não chamamos de bursite?

A bursite é apenas UMA das DIVERSAS doenças que podem causar a DOR LATERAL DO QUADRIL... É isso mesmo nem toda dor lateral do quadril é bursite. Existem muitas outras doenças que podem causar dor lateral, dentre elas podemos citar:
A própria bursite trocantérica, tendinose do glúteo, lesão parcial ou até mesmo a ruptura do tendão do glúteo, e temos também a síndrome ou o atrito da banda ileotibial.

Devido a complexidade da articulação do quadril, de sua anatomia e das diversas estruturas que existem em sua proximidade pode ser difícil do ortopedista fechar o diagnóstico de imediato.

A bursite é uma inflamação da BURSA. E o que é a Bursa? A Bursa é uma pequena bolsinha, recheada com um liíquido chamado sinóvia, que fica localizada em um local de atrito entre o osso e tecido mole. Existem várias bursas em todo o corpo, e hoje nós estamos falando da Bursa trocantérica que é a que fica ao lado do fêmur. Ela está entre o fêmur e o tendão do glúteo. A Bursa serve para diminuir o atrito entre o osso e o tendão durante o movimento.

Como eu falei a BURSITE é a inflamação dessa Bursa que pode ser causada por um atrito repetitivo ao longo do tempo, por movimentos repetitivos, crônicos . Ou também pode ser causado por um trauma único, agudo, como em uma queda ou algum acidente.
Gerlamente os pacientes sentem uma dor persistente na parte lateral do quadril, que pode irradiar para parte lateral da coxa e que piora ao apertar o grande trocânter (que é essa parte do fêmur que sentimos do lado do quadril)

A questão é que a Bursite, em grande parte das vezes, se não em sua maioria, vem acompanhada da lesão do tendão do glúteo.

Os médicos geralmente tratam a dor lateral do quadril com analgésicos, infiltrações de corticoide com anestésico, fisioterapia e reabilitação, e mais recentemente com terapia de ondas de choque.