Tendinopatia do Manguito Rotador

 

As lesões do manguito rotador representam um espectro de doenças que vão de uma tendinite aguda a uma lesão maciça comprometendo todos seus componentes. Sua prevalência é alta e varia de 7 a 40%, aumentando de acordo com a idade. A literatura mostra uma possibilidade real de evolução das lesões parciais.

Sua patogênese é ainda obscura, mas acredita-se que ela seja multifatorial, resultando de avascularidade, idade ou carga excêntrica, fatores que levam à falência de suas fibras e conseqüente diminuição funcional. Esta predisporia a ascensão da cabeça umeral, levando a impacto secundário na região subacromial. O impacto interno parece ser mais um componente da afecção.

Com o avanço tecnológico dos métodos de diagnóstico, passaram-se a detectar, com mais precisão, as lesões parciais, da mesma forma que se determina o prognóstico das lesões crônicas por meio de seu padrão e da degeneração gordurosa da massa muscular.

A artroscopia trouxe contribuição significativa pela possibilidade de permitir o melhor entendimento das lesões, de corrigir os defeitos existentes e lesões intra-articulares associadas. A artropatia do manguito continua sendo uma patologia mal entendida e não há ainda um método adequado de tratamento